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Cartórios de Minas Gerais registram 1º semestre com mais óbitos e menos nascimentos da história
21/07/2021 às 07:35 | Autor: Redação
A pandemia da Covid-19 vem causando um profundo impacto nas estatísticas vitais da população mineira. Além das mais de 50 mil vítimas fatais atingidas pela doença, o novo coronavírus vem alterando a demografia de uma forma nunca vista desde o início da série histórica dos dados estatísticos dos Cartórios de Registro Civil de Minas Gerais. Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil. Em números absolutos os Cartórios mineiros registraram 103.181 óbitos até o final do mês de junho. O número, que já é o maior da história em um primeiro semestre, é 70,8% maior que a média histórica de óbitos no Estado, e 54,6% maior que os ocorridos no ano passado. Já com relação a 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o aumento no número de mortes foi de 59,4%. Com relação aos nascimentos, Minas Gerais registrou o menor número de nascidos vivos em um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2003. Até o final do mês de junho foram registrados 125.736 nascimentos, número 8,9% menor que a média de nascidos no Estado. A diferença entre nascimentos e óbitos que sempre esteve na média de 77.605 mil nascimentos a mais, caiu para apenas 22.555 mil em 2021, uma redução de 70,9% na variação em relação à média histórica.