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Itens no Natal aumentam quase o dobro da inflação oficial; alimentos são principais vilões

23/12/2022 às 08:39 | Autor: Redação

Alimentos típicos pressionam e inflação da cesta de Natal é quase o dobro da inflação oficial do País. De acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas, os alimentos consumidos nessa época do ano e os itens mais comuns na lista de presente dos brasileiros estão, na média, 11% mais casos este ano do que no ano passado, percentual que é quase duas vezes o valor acumulado no IPCA até novembro, que foi de 5,90%, segundo o IBGE, que é o órgão responsável pela apuração do indicador, que é considerado a inflação oficial do Brasil. E, como eu citei no início, foram os alimentos para ceia que puxaram a inflação da cesta de Natal.

Eles tiveram variação média de 16,5%, com destaque para a cebola, que encareceu mais de 160% entre o ano passado e esse. Destaque negativo da FGV também para as frutas, que estão quase 40% mais caras, e para a farinha de trigo, que aumentou 30%;  maionese, batata inglesa e ovos  também registram altas superiores a 20% e o leite longa vida, que apesar das recentes quedas em seu preço desde setembro, também acumula alta próxima a esse patamar.

O monitoramento dos preços da cesta natalina realizado pela Fundação Getúlio Vargas revela que o único produto da cesta que ficou mais barato este ano foi o arroz, cujo preço caiu 1,63%, e as carnes suínas, como lombo e pernil ficaram os preços praticamente estáveis e ajudaram a segurar um pouco a alta da inflação de Natal.

Já com relação aos presentes, a alta dos itens mais comumente comprados no Natal foi de  6,95%. As maiores altas vieram dos itens do vestuário, na casa dos 10%, seguido dos reajustes observados nos preços dos acessórios e de itens de recreação e cultura, ambos em torno de 6%. Já os eletrônicos variaram pouco. A alta dos itens do tipo não chegou a meio por cento.

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