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Minas Gerais inicia a maior operação de vacinação da sua história
19/01/2021 às 08:50 | Autor: Redação
O Governo de Minas Gerais iniciou nesta segunda-feira (18) a maior operação de vacinação de sua história. A primeira imunizada contra a covid-19 é a técnica de enfermagem Maria Bom Sucesso Pereira, de 57 anos, que há mais de uma década atua no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Eduardo de Menezes, na capital mineira.
A instituição estadual é referência no tratamento da doença em Belo Horizonte e Minas. Além dela, outros quatro integrantes do grupo prioritário definido pelo Ministério da Saúde e que atuam na linha de frente de combate à doença no Estado também foram vacinados em ato simbólico com a presença do governador Romeu Zema.
A cerimônia foi realizada logo após a chegada do primeiro lote de imunizantes ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.
A partir da chegada das vacinas, o Estado deu início à maior operação de distribuição de imunizantes da história de Minas. A estratégia para que todas as 28 Superintendências Regionais de Saúde recebam o imunizante contempla 13 rotas de aeronaves (cinco aviões e três helicópteros) e duas rotas terrestres (Belo Horizonte, Divinópolis e Sete Lagoas).
Ao todo, serão transportadas 383.102 mil doses a partir desta terça-feira (19). A expectativa é a de que todas as regionais já tenham recebido o imunizante depois de 24 horas, contadas a partir da chegada dos lotes ao estado. Vale lembrar que, após a chegada das vacinas nas unidades regionais, caberá aos 853 municípios mineiros buscar as doses.
Grupos prioritários
Seguindo o Plano Nacional de Imunização, serão vacinados neste primeiro momento os trabalhadores da saúde, entre equipes de vacinação, equipes de instituições de longa permanência e os envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados de covid-19. Na seqüência, serão vacinadas pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência, seguida de pessoas com mais de 18 anos com deficiência, residentes em residências inclusivas. Por fim, a população indígena vivendo em terras indígenas.